(À minha mulher
40º aniversário)
Lisboa, Dezembro de 1990।
Poemeto
Na nossa vida, Querida!
Houve uma linha indelével
avivada a cada momento
pelo passado carcereiro!
Mas ...
sem passado não há vida
nem vida sem passado...
Essa linha-traço mantém-se
a unir o que de outra forma
era impossível aceitar;
a amena, suave, tranquila harmonia
com que se vão repetindo
nossos dias com aquele traço
a que chamarei de Amor।
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