quarta-feira, 11 de abril de 2007

QUERIDOS FILHOS

As dores físicas não são as maiores!

Quem as provoca, por Amor, sofre mais!

Quem perdoa é mais forte, se for sem rancores

E sem recalcamentos incondicionais.

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Essas feridas que tendes no peito, duras

Se as considerarem à luz do Amor

Verão nelas, não o opróbrio, mas ternuras

Não umas nódoas: mas uma bela flor.

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E se nestes breves momentos da vida,

Não souberem colhê-la... é uma pena!

Deixarão rasgar a ténue teia tecida.

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Pela humana condição que nos acena

Frágil, quebradiça e até pervertida

A pontos de uma acção irreflectida.

Lisboa, Julho de 1985.

Honorato Freitas

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