As dores físicas não são as maiores!
Quem as provoca, por Amor, sofre mais!
Quem perdoa é mais forte, se for sem rancores
E sem recalcamentos incondicionais.
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Essas feridas que tendes no peito, duras
Se as considerarem à luz do Amor
Verão nelas, não o opróbrio, mas ternuras
Não umas nódoas: mas uma bela flor.
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E se nestes breves momentos da vida,
Não souberem colhê-la... é uma pena!
Deixarão rasgar a ténue teia tecida.
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Pela humana condição que nos acena
Frágil, quebradiça e até pervertida
A pontos de uma acção irreflectida.
Lisboa, Julho de 1985.
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